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Dicas para se dar bem na prova de português do ENEM

enem-fazendo-provaEstamos aqui com o objetivo de falar sobre três bichos do ENEM, que agora serão exorcizados na marra: ambiguidade, figuras de linguagem e, claro, a duplinha conjunção integrante e pronome relativo, que é determinante pra você saber, entre outras coisas, a diferença entre uma oração subordinada substantiva e uma adjetiva. A ambiguidade é cobrada tanto em seu reconhecimento em uma dada passagem de um texto, como em sua resolução a partir da intervenção do aluno. As figuras são aquela dificuldade para memorizar, mas a gente tem para você uma dica para facilitar um pouco as coisas…

Tratando de ambiguidade, não tem jeito, é preciso ler o que se pede com atenção, ou não será possível perceber a dupla significação. Uma frase ambígua é isso, uma sentença que pode ter dois significados e, desta forma, atrapalhar a clareza da comunicação. Existem algumas ocorrências típicas, como o uso inadequado dos pronomes possessivos. “Mutombo bateu em Paulo com seu taco”. O taco é de quem? Se você quiser resolver a situação, basta reescrever a frase assim, “Mutombo, com seu taco, bateu em Paulo”. O uso do pronome antes da ação indicada pelo verbo nos coloca diante de um único agente, Marcos. Outro exemplo é a má colocação do pronome relativo. “Mutombo falou a Anderson que é abestado”. Aqui, a dificuldade é saber quem é o infeliz. Resolvemos assim, “Mutombo, que é abestado, falou a Anderson”.

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Quando o assunto é figuras de linguagem, o lance é construir frases curtas e simples, que permitam lembrar o conceito por trás da classificação. Escolhemos as principais para te dar um exemplo. As figuras que selecionamos são: metáfora, metonímia, antítese, hipérbole, eufemismo, personificação (ou prosopopeia) e anáfora.  Ao vasculhar minha cabeça por frases que possam representar algumas destas figuras, deparei-me com estas: “Lula é uma anta”, dita por Diogo Mainardi, certa vez, que é um exemplo de metáfora (lembrando que comparação tem, necessariamente, “como” na frase). “Olha aí o Matte natural” é um clássico da metonímia nas praias cariocas (marca pelo produto).  “Deus e o diabo na terra do sol”, filme do grande Glauber Rocha, que marca a antítese sacra do Barroco. Faça isso com as principais figuras de linguagem e vai ter um recurso muito eficiente para te ajudar na memorização. Imprima e coloque na parede, resultado é garantido.

O último brucutu é o “que”, quando precisamos diferenciar se é um pronome relativo ou conjunção integrante. Ora, poderíamos procurar algumas maneiras para isso, mas a verdade é que o velho “substitua por ‘o qual’” não falha jamais. Então, para que ficar inventando modinha? Preste atenção. “Paulo é o cara que te falei que é gente boa” e “É preciso que você chegue cedo” são duas frases nas quais o “que” tem funções distintas. Na primeira, podemos reescrevê-la assim: “Paulo é o cara sobre o qual te falei que é gente boa”. Tranquilo, né? Mas tente fazer o mesmo com a segunda frase: “É preciso o qual chegue cedo”. Nem forçando esta frase faria sentido, logo, estamos diante de um pronome relativo e de uma conjunção integrante, respectivamente, o que nos leva a classificar a primeira como oração subordinada adjetiva restritiva e a segunda como oração subordinada substantiva subjetiva, porque começamos a frase com um verbo e temos o nosso sujeito oracional bem ali, na cara, facilmente substituído pelo pronome “isso”.

Seguindo esses passos, você já consegue diminuir a distância que existe entre você e mandar muito bem na prova. Colocar empenho nas suas ações, construir métodos, elaborar estratégias não é apenas um sinal de capricho, mas de compromisso com um objetivo bem nítido no horizonte. Estabeleça com suas obrigações uma relação de prazer. Aprenda a se divertir estudando, que o chicote fica macio e o pão com ovo desce redondo. A gente se vê na universidade. Boa prova!

 

Professor Antônio

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