Recentemente, foi votado, em plebiscito na Espanha, um documento que busca tornar independente a Catalunha, região mais rica do país, que se diferencia por questões de cultura e identidade. Esse plebiscito não implica mudanças práticas, pois o governo central, em Madri, entende como irregular tal processo.

Em meio a esse cenário político em um país da União Europeia, você se pergunta:

O que isso tem a ver com ordem mundial?

Podemos dizer que esse é mais um exemplo, de tantos que (re)surgiram na década de 90, após o fim da Guerra Fria, de movimentos separatistas apontando para uma afirmação de lugar, de identidades locais e de afirmação da diferença.

Após o período de Guerra Fria, saímos de um regime bipolar, controlado política-economicamente por EUA e URSS, e entramos em um regime multipolar, em função da emergência de novas lideranças políticas mundiais. Assim, após a fragmentação da União Soviética e os movimentos separatistas do Leste europeu, o mundo que alguns especialistas apontavam caminhar para uma ordem unipolar – em função da globalização – tornou-se um espaço com diversas frentes de poder político e econômico, principalmente puxado por blocos econômicos regionais.

Se na economia global os blocos econômicos tiveram papel importante até a primeira década do século XXI, as identidades locais passaram a contestar ordens de escalas nacionais, fazendo surgir novos países nesse contexto de Nova Ordem Mundial.

É importante ficar ligado nesse tema! O Enem está aí!

Bons estudos!

Professor Willian

PenseBem