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4 habilidades essenciais para um intérprete de idiomas

As Olimpíadas estão quase aí e com elas turistas e atletas de cerca de 200 países de todo o mundo. Diversas nações com diferentes culturas, costumes, crenças e… línguas! Daí vem a pergunta: como se comunicar com toda essa gente?

É aí que entra o trabalho do intérprete. Antes de mais nada, precisamos diferenciar duas profissões: enquanto tradutor é o nome dado àquele que trabalha passando textos escritos de um idioma a outro, intérprete é como chamamos os profissionais que realizam traduções simultâneas, entre línguas faladas ou gestuais (como a Libras), em algum ambiente ou evento específico. Então, basicamente, enquanto um lida com a escrita, o outro lida com a fala/gestual.

Para as Olimpíadas de 2016 no Brasil, estima-se que cerca de 8000 intérpretes serão necessários para lidar com a “Torre de Babel” que será nosso país daqui a alguns meses! Tudo para que a compreensão entre todos seja realizada da melhor forma possível. E, para isso, o intérprete deve estar muito preparado para que duas pessoas, de línguas e países distintos, se compreendam! Vamos dar uma olhada em 4 habilidades básicas que esse profissional deve ter para se dar bem em seu trabalho? Aqui vão:

  1. Conhecimento profundo das línguas

Pode parecer básico, mas é realmente imprescindível que um intérprete domine muito bem os dois idiomas com os quais trabalha (geralmente o de sua língua nativa e uma língua estrangeira). E não é só gramática, vocabulário e compreensão oral e auditiva que contam, conhecer as especificidades culturais dos países onde as línguas são faladas é essencial. Imagine, por exemplo, se algum atleta de outra nacionalidade adoece e necessita de tratamento médico. Até os hábitos alimentares do sujeito nessa situação são importantes!

  1. Criatividade

Saber os idiomas não basta, é preciso muito jogo de cintura na comunicação em tempo real entre duas línguas! Saber adaptar questões culturais e sociais de um idioma para outro não é tarefa fácil. Aqui no Brasil, por exemplo, é comum falarmos que algo “acabou em pizza” quando não houve divergências e todas as partes envolvidas em um problema entraram em acordo. Caso tal expressão precise ser traduzida para um idioma estrangeiro, o intérprete tem que pensar na melhor maneira de passar essa ideia!

  1. Rapidez

Como em uma tradução simultânea nos comunicamos com a fala ou gestos, a velocidade de informações é muito rápida e o intérprete precisa sempre estar muito atento e trabalhar com muita agilidade para não deixar passar nenhuma palavra que uma pessoa disse, além de lembrar das particularidades de cada língua. Exemplo: nós, brasileiros, não temos o costume de chamar alguém pelo sobrenome como sinal de respeito (como Mr. Tavares ou Mrs. Lopes). Um intérprete, durante uma conversa entre duas nacionalidades diferentes, deve estar atento a isso e cuidar para que as devidas adaptações sejam feitas na mesma hora em que passa de um idioma para outro. Concentração e rapidez sempre!

  1. Conhecimento específico

Além da questão linguística, o intérprete também deve conhecer profundamente tudo aquilo que envolve a área na qual ele traduz. No caso das Olimpíadas, é necessário ter noção das palavras específicas que envolvem as modalidades olímpicas, como nome de jogadas, passos, instrumentos, materiais de trabalhos e até sistemas de pontuação. Ou seja, existe uma questão terminológica muito forte em cada trabalho de tradução simultânea e todo intérprete deve estar preparado para lidar com tais palavras antes de cada evento.

É isso! Vamos nos comunicar! Conhecer profundamente as línguas e a área envolvida na tradução, ter muita agilidade e criatividade são alguns aspectos básicos que estão sempre presentes nessa atividade profissional. Achou que trabalhar como intérprete era tarefa simples?

Professor Eduardo

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